ANTAQ divulga aumento 1,64% na movimentação de cargas nos portos brasileiros no primeiro trimestre

Circularam pelos portos do país 279,5 milhões de toneladas em mercadorias de janeiro a março de 2023
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) divulgou nesta quarta-feira (10) dados do Painel Estatístico Aquaviário que mostra um aumento de 1,64% na movimentação de cargas nos portos do país entre janeiro e março. O aumento foi mais expressivo em março, quando 104,5 milhões de toneladas foram movimentadas, o que representa um aumento de 8,26% em relação ao mesmo período de 2022.
O destaque do trimestre foi para o minério de ferro, que movimentou 75,8 milhões de toneladas, representando um acréscimo de 1,48% em relação a 2022, seguido por milho com 8,9 milhões de toneladas (crescimento de 155,34%), farelo de soja com 4,5 milhões (aumento de 3,86%) e Petróleo (Óleo bruto), com movimentação de 48,9 milhões de toneladas (variação positiva de 11,11%).
Tipos de Navegação
A navegação Interior movimentou 19,2 milhões de toneladas, o que representa uma variação positiva de 9.62%, em comparação a 2022. A navegação de Longo Curso, por sua vez, trouxe um crescimento de 1,6% com uma movimentação entre janeiro e março de 190,7 milhões de toneladas. Já a Cabotagem movimentou 68,9 milhões de toneladas, registrando leve queda de 0,09%.
O porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, foi o grande destaque dos portos públicos, com 3,7 milhões de toneladas movimentadas, o que representa um crescimento de 24,53% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. Porto de Santarém e Itaqui fecham o pódio com movimentações de 3,7 milhões (+22) e 7,2 milhões (+16,3) de toneladas movimentadas.
O Painel Estatístico é uma ferramenta essencial para calcular os dados do setor e é referência internacional. Segundo Eduardo Nery, “as análises e dados coletados permitem que a agência forneça dados consolidados do setor aquaviário nacional. Também trazem um conhecimento aprofundado, permitindo uma atuação direta e assertiva por parte da ANTAQ nas diversas regiões brasileiras”, disse.